"A teologia do não-senhorio [de Cristo] teria um efeito amenizante num cristão professo que tenta racionalizar a imoralidade prolongada. Em vez de submeter sua consciência e comportamento à mais intensa auto-análise, ele podia achar segurança na idéia de que, afinal de contas, muitos cristãos são permanentemente 'carnais'. Com certeza, a crença de que o arrependimento é opcional encoraja aquele que deseja afirmar que segue a Cristo enquanto justifica uma vida de pecado impenitente. Sem dúvida, a pregação que promove constantemente a 'graça' e jamais mostra a lei pode ajudar esse tipo de pessoa a achar conforto enquanto peca. A doutrina do não-senhorio é uma conveniência perfeita para qualquer pessoa que tenta justificar um cristianismo frio" [John MacArthur Jr.]


"O terrível é que hoje muitos pregadores, sob o pretexto de magnificar a graça de Deus, têm representado Cristo como ministro do pecado, como alguém que, mediante seu sacrifício expiatório, obteve uma indulgência para os homens continuarem satisfazendo sua concupiscência carnal e mundana. Hoje, um homem que professa crer no nascimento virginal, na morte vicária de Cristo e alega confiar somente nEle para a salvação pode ser considerado um cristão verdadeiro em quase todos os lugares, embora sua vida não seja diferente da pessoa mundana que não professa o cristianismo. O diabo está levando milhares ao inferno por meio dessa ilusão. O Senhor Jesus pergunta: 'Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?1 [Lc 6.46]; e, insiste: 'Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus [Mt 7.21]'". [Arthur Pink, citado por MacArthur, pg. 337 - O Evangelho Segundo os Apóstolos].


"O Cristianismo contemporâneo encontra-se em desordem e decadência; e a situação se deteriora ano após ano. A verdade da Palavra de Deus tem sido reduzida e comprometida para se alcançar um denominador comum que atrairá e acomodará o maior número de participantes. O resultado é um cristianismo híbrido essencialmente centrado no homem, materialista, mundano, que desonra vergonhosamente o Senhor Jesus Cristo. Esta degeneração deve-se, em grande parte, ao evangelho errôneo apresentado por muitos ao redor do mundo" [ Jeffrey E. Wilson, citado por MacArthur, pg. 339 - Idem]